Advogado do Grupo Maxion questiona andamento processual em petição e entrevista

junho 2nd, 20150 Comments »

A situação jurídica envolvendo o processo de leilão e análise de propostas do patrimônio do Guarani Futebol Clube tem trazido grandes movimentações nos últimos dias. Com a convocação de Assembleia Geral de Associados confirmada para o próximo dia 08 e uma audiência convocada pela Juíza Ana Claudia Torres Vianna para o próximo dia 10 onde os credores também se manifestarão sobre as propostas envolvidas no caso, a Maxion tem intensificado suas ações e manifestações.

Na semana passada a empresa protocolizou petição onde questiona o andamento processual, como o processo é todo disponível eletronicamente, você pode acessar esta petição CLICANDO AQUI, ou lendo o PDF abaixo.

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Depois disso, nesta terça-feira, em matéria do Jornal Todo Dia, o advogado Darcio Marques que representa a empresa no processo, teceu críticas duras à condução do processo e chegou inclusive a admitir que pensa em recorrer a entidades como Ministério Público e Polícia Federal para preservar os interesses do Grupo.

Abaixo você acompanha a íntegra da matéria que pode ser conferida também no link, CLICANDO AQUI.

Advogado critica a conduta do Guarani e da Magnum

Ameaçado de perder o Brinco de Ouro após ter arrematado em leilão o estádio do Guarani por R$ 105 milhões, o Grupo Zaffari partiu para o contra-ataque. O primeiro passo foi o registro, na semana passada, de uma petição na Justiça do Trabalho na qual faz críticas à conduta da Magnum no processo e aponta incoerências do concorrente, como o fato de não ter dado lance no leilão do dia 30 de março na Justiça do Trabalho.

Em entrevista ao TODODIA, o advogado e representante do Grupo Zaffari no processo, Dárcio Marques, afirma que os controladores da empresa decidiram que, se o processo não evoluir favoravelmente ao grupo, a atitude será a de pedir a entrada da PF (Polícia Federal) e do MP (Ministério Público) no caso para investigar a conduta dos envolvidos. Veja os principais trechos da entrevista:

PETIÇÃO

“Entrou uma proposta da Magnum. Então, fizemos uma petição para demonstrar nossa total discordância. Teve um auto de arrematação assinado pela juíza. Para nós, estava perfeita e acabado. E aí entraram com uma proposta sem pé nem cabeça, porque é um investidor que dará R$ 40 milhões em publicidade. Enfim, não é pagamento aos credores e não é arrematação. É uma proposta de sócio. Aliás, a Magnum foi considerada grupo econômico. Também formalizamos os propósitos de construir o estádio”.

EMBARGOS

“Não existe a melhor proposta porque a arrematação terminou. O que a juíza pode fazer é julgar improcedentes os embargos de arrematação. Ou ela julga que aconteceu algum erro no leilão que ela mesma presidiu e anula a arrematação. Ocorre que já existe uma arrematação marcada na Justiça Federal (08 de julho). E se o Guarani insistir nessa postura até o julgamento dos embargos, essa cordialidade, esse espírito de mediação terminou. A partir daí, seja o que a Justiça definir em todas as suas instâncias”.

PROJETOS

“A gente só vai começar a montar os projetos quando tiver a carta de arrematação em mãos. Até porque para montarmos um projeto é preciso pensar em aprovação no município e em outros órgãos. É um processo muito demorado e complexo. Para simplificar esses caminhos nós nos colocamos à disposição para ajudar o Guarani. Nós pensávamos que o Guarani iria nos tratar com toda alma, mas vemos que infelizmente existe um interesse dos dirigentes. do Guarani.

POLÍCIA FEDERAL

“Houve uma arrematação e o Guarani não pode ignorar isso. Reduzir valores (dos credores) é um direito legítimo que eles têm. Agora, quando vai para o nível da barganha, a ponto da gente ouvir no dia da assembleia de sócios os dirigentes afirmarem que preferem fazer negócios com a Magnum, isso soa muito estranho. A gente acha que isso merece uma investigação mais ampla nesse plano que você fala (ao ser perguntado pela reportagem se a intenção era acionar o Ministério Público e a Polícia Federal). Não parece estranho? Você arrematou, todos puderam participar e ninguém se apresentou. E agora vem com novas propostas. Se vamos para o duelo judiciário é preciso em ir na sua plenitude”.

Clube não vê problema

Ao tomar conhecimento do teor das declarações do representante do grupo Zaffari, a Assessoria de Imprensa do Guarani afirmou que não há motivo para a empresa gaúcha tomar qualquer iniciativa neste sentido porque ainda não há nenhuma decisão contrária para o grupo na Justiça.
Diante disso, qualquer ação da empresa em tom de questionamento, de acordo com o Guarani, deve ser levado à juíza Ana Cláudia Torres, da Justiça do Trabalho, responsável pelo caso.

 

 

Fontes de Referência: 

http://portal.tododia.uol.com.br/_conteudo/2015/06/esportes/77570-advogado-critica-a-conduta-do-guarani-e-da-magnum.php

http://www.trt15.jus.br/consulta/owa/documento.pdf?pAplicacao=EDOC&pId=13752906

http://planetaguarani.com.br/?p=8560

(Foto: Carlos Velardi / EPTV)

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